Em reunião extraordinária, o SindimotoSP esteve com o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, para tratar de assuntos importantes para o setor de motofrete. Dias já havia reunido-se anteriormente com Gil para ouvir outras reivindicações do setor, que já estão sendo estudadas pelo ministério.
Nesse encontro, que aconteceu na última terça-feira, o presidente do sindicato dos motofretistas de São Paulo pediu para que o governo federal libere mais cursos gratuitos de 30 horas do Contran, que são de qualificação, para que o profissional do setor possa dar início ao processo de regulamentação que a Lei Federal 12009 exige. O curso é considerado porta de entrada para à regulamentação.
Gil também solicitou que a linha de financiamento federal via FAT, que já foi liberada há algum tempo, possa, de fato, chegar ao trabalhador para compra de motocicletas Zero - padrão motofrete.
Outro tema que esteve na pauta foi um combate mais eficaz, da parte do ministério do Trabalho e Emprego, nas empresas clandestinas de motofrete que tem tirado o trabalho formal de muitos trabalhadores, não pagando direitos já conquistados em Convenção Coletiva e ainda praticando concorrência desleal.
Ao tocar nesse assunto, Gil também falou das novas empresas "virtuais" e cooperativas eletrônicas que oferecem os serviços do setor através de aplicativos e não respeitam a Lei Federal 12009 e, no caso da cidade de São Paulo, a Lei Municipal 14491. Essas empresas, segundo Gil, ainda estimulam à concorrência, o que fere também a Lei Federal 12436/11 (lei essa que veda o emprego de práticas que estimulem o aumento de velocidade por motociclistas profissionais).
Essas empresas tem que ser fiscalizadas pela Secretaria de Inspeção do Trabalho e também pela Receita Federal.
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