
O Sindimotosp tomou essa atitude devido ao descaso com a gestão atual e as que passaram desde a criação do fundo em 2007, de Kassab até o Covas mais de 10 bilhões foram arrecadados, e nada de concreto foi feito na parte de educação e conscientização dos motociclistas, seja com campanhas contínuas ou projetos específicos. Lembramos que o CEPAM, que poderia ajudar na gestão da segurança dos motociclistas, foi desativado pela gestão Haddad.
Na reunião, além da diretoria do sindicato e uma comissão de motofretistas que participaram do ato, estavam presentes o subprocurador-geral de Justiça de Políticas Criminais e Institucionais, Mario Sarrubbo, e o secretário administrativo da PGJ, Fernando Kfouri.
O SindimotoSP contesta a proibição de motos na pista expressa na Marginal Pinheiros e ressalta que ali não é o foco ou centro das mortes ocorridas com motociclistas, até porque a própria prefeitura não apresenta dados conclusivos sobre essa questão.
Outra alegação do SindimotoSP é a falta da regulamentação das empresas de aplicativos no motofrete que tem explorado o setor, e que foram responsáveis por mais de 18% das mortes em 2018, desrespeitando varias legislações, priorizando o lucro, deixando de lado a segurança dos trabalhadores que lhe prestam serviço, jogado para baixo a qualidade de vida do motociclista profissional e praticando a precarização das relações trabalhistas.
Agora, o Sindimotosp aguarda os encaminhamentos do MPSP, esperamos que a partir agora a prefeitura de São Paulo dê o devido respeito e atenção às demandas do setor.


