SindimotoSP promoveu manifestação contra um grupo de pessoas que se auto denomina "sindicato de motofrete de São Paulo", na tarde desta quinta-feira, dia 30. Cerca de 500 motociclistas saíram da sede do SindimotoSP no Brooklin e se dirigiram ao local que está instalado o suposto sindicato.
Estavam presentes, apoiando o SindimotoSP, representante legítimo dos motoboys na cidade, toda a diretoria do SindimotoSP, delegados sindicais, outros sindicatos de motofrete, de cargas, transporte etc, colaboradores, associados entre outros. A pedido do próprio SindimotoSP, a Polícia Militar e a CET estiveram dando apoio e garantindo à segurança de todos.
O evento teve como objetivo averiguar a legitimidade de constituição e funcionamento do referido sindicato, até então "fantasma" e encerrar de vez, as dúvidas para o setor de quem realmente representa o motofrete na cidade de São Paulo. Na Polícia Cívil há BOs contra esse sindicato denunciando agressões e violência contra trabalhadores do setor.
Motofretistas de várias empresas tentaram, em vão, se filiar ao sindicato visitado e não obtiveram sucesso. Representantes (?) do suposto sindicato não quiseram receber as inscrições dos profissionais, mesmo diante de um funcionário de cartório (Notorial) que foi chamado para garantir o direito dos trabalhadores que apenas queriam fazer a inscrição, já que o sindicato havia recebido os valores de filiação. "Isso é apropriação indébita e uma vergonha, cadê o presidente desse sindicato que nem aqui aparece para nos receber", disse um dos motofretistas que queriam filiar-se ao sindicato.
O SindimotoSP afirma que há denúncias no Ministério Público, do Trabalho e Emprego contra esse grupo de pessoas que estão apenas interessados na arrecadação. Os mesmos não possuem trabalho algum a favor da classe, site, etc. "É como se não existissem para o setor, mas causam tumulto, dúvidas e até terror com os atos de violência", afirma Gilberto Almeida dos Santos, o Gil – presidente do SindimotoSP.
Como o sindicato não quis filiar os profissionais, um documento será enviado ao Ministério Público e do Trabalho denunciando o fato.
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