O SindimotoSP não concorda com o fim das motofaixas na cidade porque entende que elas salvam vidas, contribuem para a agilidade dos serviços prestados e que deveria existir mais faixas exclusivas pelo município para que a diminuição dos acidentes possa acontecer de forma total.
Por isso, em nova reunião que acontece agora em dezembro, o SindimotoSP defenderá a volta de mais motofaixas, já que a da Rua Vergueiro será mantida, e apresentará pauta com outras reivindicações como implantação de programas de proteção ao motociclista, mais cursos gratuitos de 30 horas, sinalização de solo para circulação de motos entre os corredores de carro, mais estacionamentos para motofretistas, linha de financiamento para motofrete, facilitação na emissão do Condumoto e Licença Motofrete (placa vermelha) e fiscalização / lacração de empresas clandestinas.
Defendendo esse direito, o SindimotoSP, resolveu na semana passada reivindicar em ato pacífico a volta delas, bem como a apresentar outras dificuldades que estão atrapalhando o desenvolvimento da profissão. Cerca de mil motociclistas compareceram.
Segundo Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, presidente do SindimotoSP, o sindicato sequer foi consultado ou avisado sobre o fim delas. "A Prefeitura não tem um pingo de respeito. Justo a avenida Sumaré. É uma pena. Estamos trabalhando para aumentar essas faixas. Estão na contramão da história. Não deviam desmanchar o que já está feito", disse Gil
Para a entidade, a alegação para o fim das motofaixas dada pela Prefeitura é inverídica. A Companhia de Engenharia de Tráfego - CET, afirma que as faixas exclusivas não melhoraram em nada o desempenho da circulação dos motociclistas e ainda possuem um potencial de risco.
O SindimotoSP contesta essa informação. Segundo a entidade, houve sim um aumento do número de acidentes na cidade, porém eles tem ocorrido justamente em vias que não possuem a motofaixa.
Mais de 500 motociclistas morrem por ano em São Paulo por falta de políticas públicas para o setor na questão de segurança no trânsito, por isso, o SindimotoSP também contesta o estreitamento de faixas nas ruas e avenidas da cidade, o que dificulta a condução das motocicletas e aumenta o risco de acidentes. |