O sindicato mais uma vez mostrou determinação e atitude ao dizer "não" para à prefeitura de SP, por conta da indiferença em relação ao setor do motofrete, em uma manifestação que reuniu mais de mil motofretistas. A concentração teve início na sede da entidade.
Na sequência, a manifestação percorreu as principais avenidas da cidade até a frente da sede da Prefeitura de São Paulo onde, uma comissão da diretoria do SindimotoSP foi recebida por autoridades municipais para expor suas reivindicações.
De positivo, o sindicato conseguiu o adiamento do fechamento, em definitivo, da motofaixa na Rua Vergueiro, já que um grupo de trabalho foi criado para estudar outras possibilidades de criação de motofaixas em pontos da cidade.
Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, considerou a atitude da prefeitura sensata e elogiou a abertura de diálogo com à categoria. "Nossa intenção é apenas defender os motofretistas e as motofaixas são importantes para nós, não só na questão de agilizar à entrega como reduzir acidentes. Se não houve redução como queriam foi pelo fato que apenas duas motofaixas são insuficientes para uma cidade do tamanho de São Paulo. É preciso mais e não a desativação delas," disse Gil.
O grupo de trabalho reunirá-se no próximo dia 6 de dezembro, até lá, a motofaixa da Vergueiro será mantida e, outra, para substituir a da Sumaré, será sugerida pelo nosso Sindicato.
Outras reivindicações apresentadas, e que serão analisadas pela prefeitura são:
1. Implantação de programas de proteção ao motociclista;
2. Mais cursos gratuitos de 30 horas;
3. Sinalização de solo para circulação de motos entre os corredores de carro;
4. Mais estacionamentos para motofretistas;
5. Linha de financiamento para motofrete;
6. Facilitação na emissão do Condumoto e Licença Motofrete (placa vermelha);
7. Fiscalização / lacração de empresas clandestinas
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