O dia 11 de julho entrou para a história do motofrete em São Paulo pelo fato do SindimotoSP levar mais de 5 mil motofretistas para o local escolhido para manifestações na cidade: a Avenida Paulista. Lá, uma série de reivindicações pedindo mais direitos para os motofretistas foram feitas, além de pedidos de paz, justiça e fim da discriminação contra a categoria.
Há anos, o desrespeito das autoridades públicas em relação aos motociclistas profissionais gera uma série de problemas, bem como, leis absurdas.
Uma delas é a obrigatoriedade do uso do colete airbag, que não diminui acidentes envolvendo motociclistas, bem como não existir estatísticas que comprovem esse fato. Outra lei que tem tirado o sono dos motofretistas é a da viseira levantada, que impede o profissional fazer o curso de 30 horas. O que o SindimotoSP quer é apenas a alteração, não a extinção dela.
Outra reivindicação importante falada no percurso foi à questão da redução do valor do seguro obrigatório, o DPVAT, para motofretistas, que é mais cara quase 3 vezes em relação ao veículos comuns.
Outras questões foram lidas no local de parada do protesto e por fim, o SindimotoSP juntou-se a outros sindicatos que protestavam contra a corrupção, impostos altos etc.
Movimento mostrou força da categoria
Mesmo com o boicote dos empresários, o SindimotoSP mostrou força ao levar tantos profissionais para o protesto geral, que teve ampla cobertura da mídia local e nacional.
A concentração começou às 9 hs na frente do sindicato, saiu sentido Avenida 23 de Maio, passou pela Rua Vergueiro e chegou na Avenida Paulista por volta do meio-dia.
Lá, o presidente Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, leu manifesto, pediu para os motofretistas presentes continuarem a apoiar o sindicato e disse que todos estavam de parabéns pelo empenho.
No fim desse mês, nova reunião com autoridades públicas em Brasília será palco de mais uma rodada de tomadas de decisões que beneficiam à categoria.
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