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São Paulo, 01 de maio de 2025 |
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SindimotoSP leva centenas de motoboys, entregadores e ciclo boys para manifestação pacífica no Dia Internacional do Trabalhador - 1º de Maio |
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Sem ter o que comemorar, o sindicato dos motoboys organizou, liderou e reuniu quase 1.000 profissionais em mega manifestação realizada hoje, dia 1º de maio, em que os trabalhadores são homenageados.
Com ato pacífico que saiu da Zona Sul e foi até a Praça da República, o SindimotoSP mostrou à insatisfação dos trabalhadores com a falta de compromisso do governo Lula em solucionar o problema dos trabalhadores do motofrete.
Há mais de dois anos, o jogo de empurra, a falta de responsabilidade social das empresas e uma definição clara de políticas públicas para o setor de delivery da parte do governo federal, coloca o setor na pior precarização da história, com aumento de acidentes e a menor remuneração na entrega em décadas no serviço de transporte de mercadorias.
Nessa semana, que antecedeu o ato do SindimotoSP, o iFood reajustou em R$ 1,00 a entrega para o motoboy e R$ 0,50 para o ciclo boy, aumento esse que foi considerado pela categoria uma tremenda piada de mau gosto.
O SindimotoSP reivindica, em conjunto com o movimento Breque Geral, para os entregadores a definição de uma taxa mínima de R$ 10 por corrida; aumento no valor pago por quilômetro rodado (de R$ 1,50 para R$ 2,50); limitação de um raio de 3 km para entregas feitas por bicicletas; garantia de pagamento por pedidos, mesmo em entregas agrupadas na mesma rota, e por conta própria, o fim das longas jornadas e dos bloqueios indevidos; direitos trabalhistas; melhores condições de trabalho tanto na questão da saúde do trabalhador quanto sua segurança e que as empresas abandonem as práticas antissindicais.
O SindimotoSP, ainda no protesto, citou o Supremo Tribunal do Trabalho (STF), que através de decisão monocrática do ministro Gilmar Mendes, suspendeu todas as ações sobre 'pejotização' que estavam em julgamento e outras que já haviam sido julgadas favoravelmente aos trabalhadores, tendo o Tribunal Superior do Trabalho (TST) decidido, depois de análise profunda e imparcial, a favor dos trabalhadores.
O SindimotoSP entende que a 'pejotização' não serve para o motofrete, é lesiva aos entregadores e pura fraude em que as empresas realizam contratações indevidamente, buscando redução de custos, explorando os trabalhadores e o próprio sistema da previdência social, ao arcar com custos de acidentes.
A manifestação de hoje, realizada pelo SindimotoSP reuniu quase 1.000 motociclistas, no horário do pico, percorreu vias estratégicas da cidade, saindo da Zona Sul, passando pela Marginal Pinheiros, Avenida Rebouças, centro da capital e finalizando em grande ato público na Praça da República.
O SindimotoSP ainda disse que não irá parar e que já se movimenta para outros manifestações pacíficas, tanto nas vias públicas quanto nas sedes das grandes empresas de app que exploram o setor, além de endereços do governo federal em São Paulo.
Em pauta, o que chamam de precarização do trabalho dos entregadores e motoboys. "Transformar trabalhadores em falsas empresas é precarizar a vida, é retirar proteção, é empurrar milhares de famílias para a margem da dignidade. A liberdade pregada pelos aplicativos é ilusória: o que se impõe é jornada extenuante, risco de acidentes constante e ausência total de segurança social", diz Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, presidente do SindimotoSP.
Abaixo, você confere decisão do ministro Gilmar Mendes




















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