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São Paulo, 09 de Novembro de 2020 |
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Empresas de apps ironizam
reivindicações dos motoboys
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Os dias 1, 14 e 25 de julho de 2020 foram marcados por grandes manifestações, em âmbito nacional, de entregadores motociclistas que atuam no setor de motofrete por conta da precarização das relações trabalhistas e falta de responsabilidade social que as empresas de aplicativos promovem. Os atos pacíficos e liderados pelo SindimotoSP, em São Paulo, resultaram em audiências públicas mediadas pela Vice Presidência Judicial do Tribunal do Trabalho, com participação do Ministério Público do Trabalho (MPT-SP). |
Nestas audiências compareceram a Ifood, Uber Eats, Loggi e LalaMove. Rappi ainda não teve audiência realizada. Diante dos Procuradores do MPT, as empresas presentes desdenharam dos movimentos legítimos dos trabalhadores motociclistas alegando que todos estavam satisfeitos com as diretrizes e políticas gerais das empresas, porém, não provaram com fatos ou verdades suas teses.
Assim, seguem no judiciário as Ações Civis Públicas que defendem os trabalhadores da categoria para tentar reconhecer o vínculo empregatício com os App, e assim garantir os direitos trabalhistas aos motofretistas, e para garantir medidas protetivas contra a COVID-19.
O que se percebeu, além da mais completa falta de responsabilidade social com os trabalhadores, é o fato dessas grandes corporações milionárias não abrirem espaço para diálogo, não agirem com transparência e não entenderem que o motociclista é o elo frágil dessa corrente, que tem pago com a própria vida o ganha pão, e está apenas reivindicando seus direitos, como aumento do valor por entrega realizada e do valor pago por km rodado, o fim das punições e desligamento sem explicações, um sistema de pontuação mais democrático, local adequado para espera de pedidos, contratação de seguro total de vida, fornecimento de EPIs como álcool em gel, máscaras etc, e licença remunerada para trabalhadores que contraírem Coronavírus.
O SindimotoSP segue na defesa dos motoboys e não mede esforços para que sejam respeitados e consigam ter seus direitos trabalhistas de volta.
VEJA NOTA TÉCNICA DO MPT AQUI
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