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São Paulo, 21 de outubro de 2020 |
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Atuação irresponsável de apps
aumenta mortes de motoboys
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A forma como as empresas de apps atuam, sem nenhuma responsabilidade social e promovendo ainda a precarização das relações trabalhistas, resultou em crescimento acelerado de óbitos entre motofretistas no exercício da profissão. |
Dados do Infosiga mostram números alarmantes desse crescimento conforme relatório que aponta salto de 60 mortes em 2019 para 89 em 2020, resultando aumento em 48%. Na capital, em 2019 foram 21 mortes contra 32 em 2020, em aumento de 52%. O período contabilizado foi entre janeiro e setembro dos respectivos anos.
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Já no período da pandemia, devido o isolamento social, os motofretistas ficaram mais expostos não só ao vírus quanto aos acidentes, já que a demanda por entregas aumentou, mas os valores repassados da entrega caíram para os trabalhadores, devido ao grande número de motoboys cadastrados nas plataformas das empresas de app.
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Para se ter uma ideia, de 24 de março a 30 de setembro, houve verdadeira explosão nos óbitos, comparado ao mesmo período de 2019, foram 45 contra 72 em 2020, em impressionante número de 60%, enquanto que, para outros motociclistas, houve redução em 7% no número de mortes.
![](../imagem/1409.jpg) "O resultado assustador nas mortes dos motoboys é por conta da política predatória que as empresas de apps praticam no setor, induzindo os trabalhadores a altos ganhos, que na realidade não acontece, e não desenvolvendo nenhuma responsabilidade social", diz Gilberto Almeida dos Santos, presidente do SindimotoSP e Febramoto. |
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