O Sindicato dos Motoboys de São Paulo reuniu quase 10 mil motofretistas no dia 1º de janeiro para levar ofício endereçado à presidenta Dilma Roussef pedindo mais tempo para a Regulamentação do motofrete.
Terminou por volta das 13 hs, na Avenida Paulista, a manifestação organizada pelo SindimotoSPcontra o início da fiscalização que seria realizada pela Polícia Militar a partir do dia seguinte.
A dispersão do protesto ocorreu após uma comissão do Sindimoto entregar documento no escritório da Presidência da República em São Paulo.
Os motofretistas representados pelo sindicato da categoria pediam que a presidenta fosse sensível as dificuldades enfrentadas pela categoria. "Não somos contra a regulamentação, pelo contrário, somo a favor, o que não podemos aceitar é que o Contran e Denatran simplesmente fiscalizem a lei se não fizeram a lição de casa", disse Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, presidente do SindimotoSP.
O sindicalista referiu-se ao fato de, no caso do Estado de São Paulo, menos de 20 municípios regularizaram a lei em suas cidades, impossibilitando assim, a regularização do profissional.
Agora, Contran e Denatran receberão no próximo dia 20 de fevereiro os Detrans de todo Brasil para decidirem qual será o prazo final para o início da fiscalização, até lá, os motofretistas não serão multados pela falta do curso e placa vermelha. "Essa foi uma grande vitória da categoria e aguardamos um resultado positivo na próxima reunião", comemorou Gil.
Fiscalização está adiada até 20 de fevereiro
Nova reunião marcada para esse dia, em Brasília, definirá prazo para que, de fato, entre em vigor a fiscalização das regras contidas na Lei Federal 12009. Na ocasião, os Detrans de todo Brasil deverão apresentar planos de execução da implantação da fiscalização em seus estados. Por enquanto, o motofretista pode trabalhar normalmente.
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