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São Paulo, 24 de março de 2020 |
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Os motoboys querem levar mercadorias, e não vírus! |
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A pandemia do coronavírus mudou a vida de todo o mundo. Literalmente.
Pessoas estão sendo obrigadas a ficar isoladas em suas casas enquanto outras viraram heróis da sociedade, como os médicos, enfermeiros, lixeiros e os motoboys.
Estes últimos têm sido responsáveis por manter ativo o comércio, ao fazer entregas de produtos e mercadorias a domicílio, uma vez que governos autorizaram a continuidade desse serviço comercial como se fosse de utilidade pública, sem se preocupar com a questão da segurança sanitária e da remuneração desses profissionais.
O SINDIMOTO de São Paulo, entidade filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT) e que representa esses profissionais, repudia a forma com que as empresas, delivery, plataformas digitais (App) e o governo estão delegando à categoria de motofretistas o dever de realizar entregas em domicílio: sem parâmetros mínimos de segurança sanitária.
A determinação do isolamento social e do fechamento de lojas e restaurantes tem como objetivo evitar a disseminação do coronavírus.
Mas, ao solicitar um serviço de delivery, se não houver o devido cuidado para com os entregadores, o vírus se espalhará da mesma forma.
A Prefeitura de São Paulo divulgou que está em conversa com o SINDIMOTO, mas a mesma não aconteceu.
Por isso, ao lado da UGT, solicitamos publicamente que o prefeito de São Paulo, sr. Bruno Covas, e o governador do Estado, sr. João Dória, recebam o SINDIMOTO para, juntos, encontrarmos soluções para que os motoboys continuem trabalhando, desde que seja para entregar produtos, e não vírus.
A solicitação se estende ao governo federal, nas pessoas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, sr. Luiz Henrique Mandetta.
Atenciosamente,
Gil - Presidente do SindimotoSP
Ricardo Patah - Presidente Nacional da União Geral dos Trabalhadores |
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