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São Paulo, 14 de janeiro de 2018
SindimotoSP leva Rappi para Negociação
Depois da manifestação dos motoboys da Rappi, SindimotoSP denuncia empresa junto ao Ministério do Trabalho e Emprego e consegue reunião de intermediação



O SindimotoSP levou ao Ministério do Trabalho e Emprego - Superintendência Regional do Trabalho (MTE), as reivindicações da categoria em reunião de mediação para reverter diminuição do valor da Mesmo sendo autuada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Rappi continua di cultando a vida do motoboy precarizando as relações de trabalho, praticando o dumping social e jogando para baixo à qualidade de vida do motociclista pro ssional.

Na primeira semana de novembro todos os trabalhadores da Rappi, empresa de aplicativo que atua no motofrete, participaram de manifestação com paralisação total das entregas. Os motociclistas pro ssionais também contaram com o apoio dos ciclistas
que fazem entregas para à empresa. O SindimotoSP deu apoio incondicional ao ato.
A manifestação pací ca dos trabalhadores motociclistas passou por algumas vias públicas e parou na Ponte Estaiada para concentração. Em seguida o grupo de manifestantes dirigiu-se à sede da Rappi, principal alvo, mas não foi atendido.

Os motoboys alegaram no ato que a empresa está reduzindo o valor do frete e prejudicando os ganhos do trabalhador que se vê obrigado a trabalhar cada vez mais por um salário menor, além de colocar a vida sob risco de acidentes constantes devido ao aumento da jornada de trabalho.

O SindimotoSP, na ocasião, ressaltou que à manifestação é direito dos trabalhadores, porém, disse que não há outro caminho que não fosse levar à questão aos órgãos públicos competentes como Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o Ministério Público do Trabalho (MPT). Aliás, o sindicato dos motoboys de São Paulo vem alertando há muito tempo os motociclistas pro ssionais sobre os abusos e a precarização das relações trabalhistas que as corrida paga ao motoboy, além de outras situações como as péssimas condições de trabalho, baixa da qualidade de vida do motociclista profissional, aumento da jornada de trabalho e de acidentes no trânsito.

O sindicato dos motoboys reivindicou o reajuste imediato da tarifa repassada ao trabalhador e mostrou também aos representantes do MTE que existe sim, vínculo empregatício entre Rappi e motoboys conforme processos trabalhistas julgados pelo próprio MTE, que há flagrante desrespeito e descumprimento da Rappi em relação as Leis Federais 12.009, 12.436, 12.997, as Resoluções 356 e 410 do Contran, além da Lei Municipal 14491. Também solicitou ao MTE que não haja intermediação da Smart MEI que cobra 3,99 dos motoboys além de uma segunda taxa mensal. Ambas tarifas cobradas do trabalhador diminui mais ainda os ganhos.

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