O sindicato dos motoboys de SP conversou com os candidatos e mostrou necessidades da categoria no intuito de criar políticas públicas para motociclistas profissionais em âmbito nacional. Oportunamente, o SindimotoSP será recebido pelos que pretendem disputar à presidência da república para reuniões.
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Rodrigo Ferreira, Geraldo Alckmim, Gilberto Almeida, Gerson Cunha e Deputado Davi Zaia
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Debate com os candidatos presidenciáveis que estiveram no evento da UGT (Seminário 1º de Maio), mostrou opiniões, planos de governo e o que farão, para quem se eleger, de Geraldo Alckmin, Ciro Gomes, Marina Silva, Aldo Rabelo e Guilherme Afif Domingos. Todos falaram sobre a Quarta Revolução Industrial. O Seminário organizado pela UGT teve ampla discussão e participação dos principais pré-candidatos à presidência da república. O primeiro a participar foi o ex-governador paulista Geraldo Alckmin.
Abaixo, leia o que ele e os outros candidatos falaram
Geraldo Alckmin
"Na minha gestão nós vamos dobrar o salário da população sanando os problemas fiscais e ampliando a educação básica de qualidade", disse o ex-governador. Alckmin enfatizou que o Brasil é um país caro, com baixos investimentos e com perda de competitividade, mas totalmente dependente do mercado interno, assim o pré-candidato propôs ampliar a participação estrangeira com maior abertura comercial. "Sobra dinheiro no mundo e é preciso a gente trazer esse dinheiro", disse Geraldo. Ressaltou que é preciso realizar uma profunda reforma política, tanto em relação a quantidade de partidos, quanto em relação ao formato das eleições, que sejam distrital ou distrital mista. Defendeu também que em relação a previdência, o Brasil precisa respeitar o teto do INSS tanto para o funcionalismo público, quanto para o contribuinte geral. O ex-governador anunciou uma simplificação tributária, para que o Brasil deixe de ser um país que depende simplesmente dos tributos que pesam sobre o consumo, o que é prejudicial, principalmente, os mais pobres. Sua proposta é que esses tributos sejam cobrados principalmente sobre a renda e os patrimônios. Alckmin lembrou que o FGTS hoje tem uma correção baixíssima, por isso pretende implantar a correção pela Taxa de Longo Prazo (TLP), que é a correção monetária mais juros. Reforçou que no SUS é preciso aumentar o investimento, melhorando a gestão e foi enfático ao afirmar que a reforma trabalhista tem diversas falhas, principalmente no que tange o custeio sindical, o trabalho intermitente, o trabalho insalubre para gestantes e lactantes, entre outros. Segundo Geraldo, o maior desafio do mundo moderno é a geração de emprego, que isso só acontecerá com o fortalecimento da prestação de serviço. "A indústria está cada vez mais automatizada, no setor rural também, assim, somente o setor de serviços poderá segurar os empregos".
Ciro Gomes
Quando questionado sobre a reforma trabalhista aprovada pelo atual governo, Ciro Gomes foi enfático: "Essa lei tem que ser revogada. Reforma é necessário e não temos medo dela, mas é preciso acontecer a partir de um amplo debate com sociedade, entidades sindicais, organismos internacionais e por aí vai. É preciso se adaptar às novas relações de trabalho. Nenhuma nação cresce sem trabalhadores organizados, liderados, politizados, informados. E isso é função dos sindicatos. A elite quer acabar com o movimento sindical para exterminar o mínimo de organização dos trabalhadores.
Aldo Rabelo
Questionado sobre os dados do IBGE, que divulgou existir 13.700 mi de desempregados no Brasil, o pré-candidato afirmou: "Este é o maior desafio do presidente da República. O desemprego não é só uma chaga social. É também espiritual, pois, além de provocar a falta de meios para sobreviver, traz infelicidade, tristeza, frustração". Rebelo explica que o número de desempregados é muito maior, "pois não são contabilizados, por exemplo, aqueles que estão no mercado informal, sem procurar emprego". O pré-candidato afirma que a solução para esse quadro é a retomada do crescimento da economia. "Sem esse crescimento, não tem solução para nada."
Marina Silva
Em sua explanação, a presidenciável avaliou os principais problemas que o Brasil enfrenta atualmente, focando principalmente na perda vertiginosa de empregos para as máquinas, o que fomenta a miséria e aumenta a desigualdade social, gerando violência e criminalidade. Segundo Marina, é preciso resolver os problemas estruturais do país, pois hoje já são 14 milhões de desempregados, o Brasil chegou a ser a quinta economia do mundo estando agora na nona posição, tendo como consequência que muitas das pessoas que saíram da miséria absoluta, hoje já retornaram.
Guilherme Afif Domingos
O pré-candidato ressaltou que o Brasil é um país que, apesar de todas as dificuldades, precisa se focar no micro e no pequeno empreendedor. "Os grandes têm financiamento do BNDS para investir em maquinário e tecnologia, os pequenos e médios empresários valorizam o trabalhador", disse Afif. Segundo Guilherme, a UGT foi muito feliz em escolher para o seminário o tema da revolução industrial 4.0, pois na sua visão, não existe política social que não gere emprego e distribuição de renda. A crise política que estamos vivenciando atualmente se dá justamente porque na história brasileira, este é um país que foi construído de cima para baixo, o que proporciona o mar de lama que está sendo exposto atualmente. |
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